
Nascido e criado no Porto, Paulo desde cedo revelou uma rebeldia criativa: um desinteresse natural pelos números e letras, mas uma forte inclinação para a arte. Os primeiros traços surgiram em cadernos escolares, evoluindo depois para pinturas em paredes – experiências das quais hoje guarda mais recordações do que orgulho.
Dotado de sensibilidade e de um olhar singular, sempre conseguiu unir a paixão pela arte, a anatomia e uma certa dose de surrealismo. Para ele, nada é feito ao acaso: cada obra carrega uma mensagem, fruto das suas vivências, estados de espírito, alegrias e desilusões.
Acompanhar o percurso da mãe levou-o a descobrir a cerâmica, meio através do qual encontrou uma forma profunda de expressar os mesmos sentimentos que já explorava noutras linguagens artísticas. Atualmente, dedica-se a aperfeiçoar a sua técnica, aprendendo com os melhores e procurando constantemente evoluir.
Na sua cerâmica, Paulo entrega não apenas arte, mas também um pedaço de si próprio.
Artistas das Quadras