TUDO EM TODA A PARTE…
JOAQUIM MANUEL DA ROCHA ESTEVES, nasceu no Porto, em 1955
Desde muito cedo, teve interesse pelas artes, especificamente pelo desenho, tendo com a idade de sete anos, ainda frequentador da escola primária, ganhou um prémio de âmbito nacional. Esse esboço viria a servir de modelo para um calendário de uma casa de instru- mentos musicais.
Impulsionado pela vocação e paixão pelo desenho, inscreveu-se na Escola de Artes De- corativas Soares dos Reis, tendo tido como seu professor o mestre António Cruz, um dos maiores aguarelistas portugueses.
No ano 1970, com a idade de quinze anos, ingressou numa empresa multinacional alemã – Hoechst Portuguesa – que lhe exigiu a continuidade dos estudos na área comercial, pelo que transitou para a Escola Comercial Oliveira Martins, a fim de aí concluir o Curso Geral do Comércio.
Contudo, durante os vinte e sete anos em que aí desenvolveu a atividade profissional, no âmbito do comércio, não deixou de se manter em contacto com as artes, continuando a pintar e a desenhar, mantendo e criando amizade com diversos artistas plásticos como José Rodrigues, Aníbal Remo, António Carmo, entre outros.
Em 2015, inscreveu-se na Faculdade de Belas Artes do Porto, tendo frequentado os cur- sos de desenho e pintura até ao ano de 2021.
A partir de então, tem-se mantido envolvido no mundo da pintura, em formação contínua, através da Escola Utopia, dirigida pelo Professor Pedro Silva, tendo criado também o seu próprio atelier.
Na sua trajetória de artista plástico podemos salientar a sua participação em diferen- tes projetos e exposições, assim, entre 2018 e 2022, participou em várias exposições coletivas quer em Portugal quer em Espanha, participou em sessões de demonstração em Congressos de Medicina Veterinária, no Europarque de Vila da Feira, participou no International Congress of Contemporary European Painting, ICOCEP, 2017 na FBAUP; É sócio da Galeria Espaço Quadras Soltas e tem participado nas Exposições Coletivas organizadas pela UTOPIA.
Não podemos dizer que a sua obra assenta num único tema, já que, de vivências intensas teve uma vida preenchida, o artista plástico prende o olhar no belo, no que lhe toca a alma de intenso, perturbante, estonteante ou memorável. Os seus quadros estão impregnados de memórias passadas, presentes e futuras, porque é no sonho que vive e dele se alimen- ta. A última pincelada, na obra de hoje, reergue-se na tela de amanhã.
Artistas das Quadras